sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Condicionamento Clássico

          O fisiologista Ivan Pavlov (1849-1936) descobriu o condicionamento clássico quase por acidente, ao fazer um estudo sobre a digestão, que começa quando a saliva se mistura aos alimentos ainda na boca, ele percebeu que os cães começavam a salivar antes mesmo de provar os alimentos, a partir daí resolver fazer um experimento com cães, som de campainha e a alimentação. O fisiologista percebeu que quando os cães viam os alimentos, eles salivavam, e definiu como reflexo não condicionado.

          Então Pavlov começou a tocar a campainha quando ia alimentar os cães. Apos vários dias de repetição desse processo, os cães salivavam ao escutar o som da campainha, pois aprenderam que a campainha anunciava a chegada dos alimentos.

          Veja o quadro abaixo:



ENC: estímulo não-condicionado.
RNC: resposta não-condicionada.
EC: estímulo condicionado.
RC: resposta condicionada.

          O condicionamento clássico é tão comum em seres humanos como em outros animais.


          "Fobia" do grego fóbos, exprime a noção de medo patológico ou aversão, (dicionário priberam).


         A fobia, é um exemplo de condicionamento clássico. Mas pode-se tratar os medos e algns tipos de ansiedade através do condicionamento clássico.


          A aversão a algum tipo de comida também se explica pelo condicionamento clássico, que é adquirida de forma rápida. Geralmente é necessário apenas uma experiência com um sabor característico seguido de mal-estar para que se desenvolva uma aversão. Essa aversão por vezes é oportuna se pudermos aprender rapidamente sobre comidas venenosas e pudermos assim evitá-las. Por vezes desenvolvemos aversão, mesmo sabendo que o mal-estar não foi consequência de certos alimentos, por exemplo, pessoas em tratamento de cancer adquirem aversão a alimentos que ingerem logo após as sessões de quimio, mesmo sabendo que as náuses são consequências do tratamento.

          Abraços, Cèci Carvalho.

Morris, Charles G./ Maistro, Albert A., INTRODUÇÃO À PSICOLOGIA

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